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Livros que ninguém gostou... e eu amei!

Galera Record 24 de novembro de 2020 Aline T.K.M. Nenhum comentário

Livros que ninguém gostou... e eu amei!

Sabe aqueles livros que você ama, mas que foram detestados por (quase) todo mundo? Dá um sentimento de solidão não ter com quem compartilhar uma leitura que parece que só a gente achou sensacional. Por isso, vim fazer a minha defesa de alguns livros que, na minha opinião, foram muito injustiçados!

Será que eu consigo convencê-los de que vale a pena dar uma segunda chance?! Hehehe.

Resenha e tour pelo livro: Harry Potter – O Livro das Varinhas

Fantasia 2 de fevereiro de 2018 Aline T.K.M. 2 comentários

Resenha e tour pelo livro: Harry Potter - O Livro das Varinhas

Uma das coisas que mais me fascinam no universo de Harry Potter são as varinhas! Talvez seja por todo o mistério que envolve sua fabricação, pela aparência única de cada uma delas e, especialmente, pelo ritual sempre incrível que acontece quando um bruxo escolhe sua varinha – ou é escolhido por ela.

Vocês imaginam então a minha empolgação quando peguei O Livro das Varinhas nas mãos! Um verdadeiro guia sobre o universo desses artefatos mágicos, o livro traz um perfil das varinhas de cada um dos personagens mais importantes dos filmes de Harry Potter, além de informações sobre a tradicional loja Olivaras e curiosidades sobre a equipe, o elenco e a produção dos filmes.

20 coisas que eu aprendi lendo Harry Potter #HarryPotter20Anos

Harry Potter 27 de junho de 2017 Aline T.K.M. Nenhum comentário

20 coisas que eu aprendi lendo Harry Potter | Harry Potter 20 Anos

Potterheads em festa! Não é para menos: há 20 anos, em 26 de junho de 1997, J.K. Rowling publicou Harry Potter e a Pedra Filosofal, o primeiro volume da saga que foi um divisor de águas na literatura infantojuvenil. Como potterhead que sou, eu não podia deixar de celebrar este aniversário, né!

Harry Potter surgiu na minha vida no ano 2000, eu tinha quase 14 anos e resolvi ler o primeiro livro da saga, que tinha acabado de ser lançado, por indicação de um colega do teatro. Aí, já era. Embarquei numa jornada sem volta!

Confesso: sou Corvinal, mas tenho uma partezinha em mim que é Lufa-Lufa! Enfim, foram tantas descobertas e aprendizado ao longo de todos esses anos acompanhando e amando Hogwarts e seus alunos!

Por isso, quero dividir com vocês 20 coisas que aprendi lendo Harry Potter e que, sem dúvida, levei para a vida – mesmo que algumas delas sejam possíveis apenas na ficção!

Resenha: Harry Potter e a Criança Amaldiçoada + Conversando sobre os personagens + Sorteio

Harry Potter 3 de abril de 2017 Aline T.K.M. 3 comentários

Resenha + Sorteio: Harry Potter e a Criança Amaldiçoada

Gente, Harry Potter e a Criança Amaldiçoada foi minha primeira leitura do anooo, mas só agora é que saiu a resenha! My bad. Em compensação... tem sorteio de um exemplar e uma ecobag do livro. Acho que vocês vão gostar!

Harry Potter e a Criança Amaldiçoada, como o mundo inteiro sabe, traz o roteiro da peça Harry Potter and the Cursed Child, que estreou em Londres no ano passado. O texto é assinado por John Tiffany e Jack Thorne, e é baseado em uma história original de J.K. Rowling.

Desafio Feijõezinhos de Todos os Sabores Harry Potter [+ Sorteio]

Desafio 18 de dezembro de 2016 Aline T.K.M. 3 comentários

Desafio e sorteio: Feijõezinhos de Todos os Sabores Harry Potter

Taí um dos vídeos que eu sempre quis fazer no blog: um desafio experimentando os Feijõezinhos de Todos os Sabores, do Harry Potter – também conhecidos como Bertie Bott’s Every Flavour Beans. E também tem sorteio, pessoas!

Para este desafio, recebi uma caixinha de Feijõezinhos da loja Pai Bárbaro, parceira do blog há uns aninhos. Além das balinhas, eles me enviaram um presentinho que eu A-M-E-I e também disponibilizaram mais uma caixinha de Feijõezinhos de Todos os Sabores para sortear aqui no blog!

8 livros que Luna Lovegood teria na estante

C. S. Lewis 14 de dezembro de 2016 Aline T.K.M. 2 comentários

Atriz Evanna Lynch interpreta Luna Lovegood na saga Harry Potter

Não lembro se já cheguei a comentar aqui no blog, mas minha personagem mais queridinha da saga Harry Potter é a Luna Lovegood – nos filmes, é interpretada pela atriz Evanna Lynch, de quem sou tão fã quanto da personagem em si. Por gostar tanto assim da Luna, algumas vezes me coloco a pensar sobre quais livros essa personagem deliciosamente lunática leria.

Quote da quinzena #32: O Chamado do Cuco

J.K. Rowling 2 de junho de 2015 Aline T.K.M. Nenhum comentário


J.K. Rowling... quem é que não é fã?! Depois de encantar o mundo inteiro com Harry Potter, a autora se lançou na ficção adulta com Morte Súbita. Depois, sob o pseudônimo de Robert Galbraith, foi a vez da literatura policial: O Chamado do Cuco é o primeiro de uma série de livros protagonizados pelo detetive Cormoran Strike. No Brasil já foram publicados dois livros, e a previsão é a de que o terceiro seja lançado lá fora ainda este ano; segundo a autora, ao todo a série terá sete livros.

Veterano de guerra e filho bastardo de um roqueiro famoso, o detetive Cormoran Strike é contratado para investigar o aparente suicídio da modelo Lula Landry, que cai da sacada de seu apartamento em uma noite de inverno em Londres.

Bem, não vou dizer mais; separei dois trechinhos do livro, diminutos nas palavras, mas cheios de significado...


5 motivos para ler J.K. Rowling para adultos

5 motivos para ler 24 de março de 2015 Aline T.K.M. 4 comentários


Joanne Rowling – J.K. Rowling – dispensa apresentações, certo? Nasceu a 31 de julho de 1965, em Yate, Inglaterra; não tendo sido aceita em Oxford, Rowling graduou-se em Francês na Exeter University. De olhos fortemente delineados de preto, ouvinte de Smiths e leitora de Dickens e Tolkien, Rowling acha sorte não ter ido para Oxford; a Exeter já a intimidava bastante (para ela, era requintada e até esnobe demais), em Oxford acha que jamais teria tido sequer coragem de abrir a boca.


Quote da quinzena #22

J.K. Rowling 20 de janeiro de 2015 Aline T.K.M. 4 comentários


J.K. Rowling cruel, é disso que estou falando. Morte Súbita é daqueles livros que a gente lê e nunca consegue esquecer. Incrível, intrigante e impiedoso. Espero que curtam alguns quotes que selecionei especialmente para esta quinzena:


Vídeo-review: O Chamado do Cuco [Robert Galbraith]

J.K. Rowling 16 de dezembro de 2013 Aline T.K.M. 2 comentários

Um ótimo policial. A surpresa do ano para alguns; para todos, prova indiscutível da versatilidade e talento de Rowling - a pessoa por trás do pseudônimo. Confiram o vídeo-review de O Chamado do Cuco:


http://youtu.be/qv-p_OTxsOI
Tocou no vídeo: L’Enfer – Axel Bauer


SINOPSE: Diante do suicídio da supermodelo Lula Landry, que cai da sacada de seu apartamento em uma noite de inverno em Londres, seu irmão de criação John Bristow decide contratar os serviços do detetive Cormoran Strike, veterano de guerra e filho bastardo de um astro do rock, para investigar melhor o caso. Bristow suspeita que Lula tenha sido assassinada.

Instável devido ao transtorno bipolar, Lula era uma negra que havia sido adotada por uma (complicada) família de brancos. O namorado viciado em drogas, o sucesso com um estilista badalado, a busca por suas origens e as amizades não muito confiáveis eram parte do mundo da modelo.

Para investigar o caso, ainda que não acredite nas suspeitas de seu cliente, Strike conta com a ajuda de Robin, uma secretária temporária cuja presença se torna essencial para pôr um pouco de ordem na bagunça que é a vida e o escritório do detetive.

Título: O Chamado do Cuco
Título original: The Cuckoo’s Calling
Autor(a): Robert Galbraith (pseudônimo de J.K. Rowling)
Tradução: Ryta Vinagre
Editora: Rocco
Edição: 2013
Ano da obra: 2013
Páginas: 448


Morte Súbita [J.K. Rowling]

J.K. Rowling 6 de setembro de 2013 Aline T.K.M. 13 comentários


“Coisas negadas, coisas não ditas, coisas escondidas e disfarçadas.”

A cidade de Pagford não é o que parece à primeira vista. A morte súbita de Barry Fairbrother, membro do Conselho Distrital, abala a vida da cidade e a de seus habitantes, como peças de um dominó que começam a tombar, uma seguida da outra, em consequência da queda da primeira peça. Pagford entra em estado de choque e o lugar que Barry deixou torna-se o catalisador de uma complexa guerra. Fields, um vilarejo detestado por suas carências, sofre o desprezo de Pagford mais do que nunca.

Um tal "fantasma" posta mensagens nada agradáveis no site do Conselho Distrital. Segredos explodem e se multiplicam. No final, quem sairá vencedor desta luta travada com tanto ardor, duplicidade e revelações inesperadas?


Como um daqueles filmes em que cada movimento dos personagens exerce impacto mútuo, Rowling apresenta um enredo minucioso, pontuado por ações e reações.

A podridão humana está presente em cada um dos habitantes da pacata Pagford e da indesejada Fields; mesmo os mais jovens têm sua inocência extinguida, já carregam consigo sentimentos de vingança, intolerância enraizada e a atitude de um estado de guerra permanente.

Morto nas páginas iniciais, Barry continua a influenciar toda a trama até o final, como a onipresença de um fantasma que paira – literalmente – sobre a cidade, em cada esquina e dentro de cada uma das casas.

Invariavelmente, a parte mais fraca é a que mais sofre com as consequências dos impasses e da disputa pelo poder, utilizado sobretudo a favor dos interesses pessoais de quem o possui. Fields estampa abertamente toda a putrefação moral que Pagford possui em seu interior, e que tenta a todo custo mascarar. Como que “perdida no tempo”, esta última se apoia em preconceitos arcaicos e em um falso moralismo; falar em tradições pagfordianas é mero pretexto.

A narrativa é tão impiedosa como a trama; dispensando gentilezas ao revelar um ser humano egoísta e de mente tendenciosa, a autora caracteriza as camadas sociais e seus integrantes a partir de ângulos múltiplos. Da essência dos personagens o leitor deve esperar o que de mais asqueroso pode haver. E quando achar que já alcançou o limite, ainda há mais imundície e desesperança, desdobradas em um texto impossível de largar.

Tão inevitável e cruel como o tombo dos indefesos, é a certeza de que as ações egoístas têm as consequências mais devastadoras. Apenas ninguém imaginava o quão devastadoras elas seriam.

LEIA PORQUE...
A narrativa deliciosa de Rowling em tema adulto torna esta uma leitura praticamente obrigatória. Conferir vida aos personagens (inclusive ao falecido Fairbrother) é uma habilidade inquestionável da autora, agora mais do que nunca.

DA EXPERIÊNCIA...
De tema delicado, a trama cutuca onde incomoda, além de penetrar fundo no interior – bastante sombrio – dos personagens, dissecando-os. Drogas, promiscuidade, bullying, violência doméstica, negligência. Uma leitura para pensar, durante e depois.

FEZ PENSAR EM...
Sabe a teoria do iceberg? O que está sob a superfície costuma ser maior e mais assustador do que imaginamos. Aplicável a tudo na vida.

Título: Morte Súbita
Título original: The Casual Vacancy
Autor(a): J.K. Rowling
Editora: Nova Fronteira
Edição: 2012
Ano da obra: 2012
Páginas: 504

VÍDEO: Mortes literárias (que eu adoro!)

Alfaguara 30 de junho de 2013 Aline T.K.M. 4 comentários

Morte boa, só na literatura. Por que não curti-la, então?
No vídeo de hoje, falo sobre algumas mortes literárias que me empolgaram e que continuam em minha lembrança. Sem spoilers, não se preocupem.


REVIEWS RELACIONADOS:
Crônica de uma morte anunciada [Gabriel García Márquez]
1Q84 [Haruki Murakami]
Um Dia [David Nicholls]
O Homem Duplicado [José Saramago]
Garotas de Vidro [Laurie Halse Anderson]

E o post que inspirou este vídeo:
As melhores mortes literárias, no Blog da Companhia das Letras. Lembrando que pode ter spoilers para quem não leu os livros.


O dia em que tomei Cerveja Amanteigada – parte II

Atração temática 10 de janeiro de 2013 Aline T.K.M. 17 comentários

Voltei com a continuação do meu dia em The Wizarding World of Harry Potter...
Se você ainda não leu a primeira parte, corre lá para ler!


RANGO!
Pois bem, saí do Harry Potter and the Forbidden Journey verde de fome. Decidi matá-la no Três Vassouras (The Three Broomsticks). Na realidade, apesar de terem entradas distintas, o Três Vassouras e o Cabeça de Javali (Hog’s Head) são dois ambientes ligados no interior. Ambos são rústicos; o Três Vassouras é como uma taverna, já o Cabeça de Javali tem mais cara de pub.
Bom, Três Vassouras, né? Fila para entrar e fila para fazer o pedido (já comentei que o parque estava transbordando de gente?). Achei que ia ser mais bagunçado para comer, mas até que não. Apesar da espera, eles só liberam a entrada na fila dos pedidos se houver mesa disponível. E uma vez com a bandeja em mãos, há alguém indicando uma mesa para você. Só que, mal você termina de comer e pousa os talheres no prato, alguém se prontifica a tirar a bandeja da mesa, “sutilmente” te mandando circular. "Prático", não?!
No menu constam opções como frango, coxas de peru (não pareciam tão absurdamente enormes como as famosas turkey legs dos parques da Disney), espigas de milho engraçadas que vêm com a palha toda virada para cima, costelinhas, batatas rústicas, shepherd’s pie (que parecia um escondidinho de purê de batata com carne moída), fish and chips,... Basicamente, comida britânica (bem basicamente).


TORNEIO TRIBRUXO E HIPOGRIFO EM MONTANHA-RUSSA
Hora de curtir o Dragon Challenge! Mesmo que muitos de vocês (e eu mesma) pensem “montanha-russa de barriga cheia??”, eu já adianto que nunca passei mal do estômago em montanha-russa (e espero que isso nunca aconteça!) e, mesmo com fome, não tinha comido horrores porque já previa o que viria a seguir.
Imaginem duas montanhas-russas com trilhos que se entrelaçam e funcionando ao mesmo tempo... Pois é! Aliás, essa atração já existia no Island of Adventures mesmo antes do mundo potteriano aparecer por lá, e inclusive já tinha essa temática que representa um duelo de dragões. Agora, toda a “imersão” ao longo da fila envolve o visitante no contexto do Torneio Tribruxo até o esperado momento de sentar a bordo do Meteoro-Chinês ou do Rabo-Córneo Húngaro, você escolhe. O percurso é diferente, portanto vale enfrentar a fila duas vezes porque ambos são imperdíveis!



Há ainda outra montanha-russa, a Flight of the Hippogriff, que é mais levinha, para os mais novinhos (mas não exclusivamente). Acabei não indo nela devido ao tempo de espera da fila, e aí acabei perdendo os detalhes que precedem a atração (a cabana do Hagrid... tristeza...). Lembrando que eu tinha apenas um dia para os dois parques da Universal: o Islands of Adventure (incluindo o Wizarding World of Harry Potter) e o Universal Studios, que fica bem ao lado.


ÀS COMPRAS!
Parti então para as lojinhas de Hogsmeade! No parque, o vilarejo é uma mescla de Hogsmeade e Beco Diagonal, apresentando estabelecimentos de ambos em uma charmosa rua ladeada por casas rústicas com telhados cobertos de neve. É na rua do vilarejo que acontecem alguns shows, como o simpático coral dos sapos e a apresentação das escolas participantes do Torneio Tribruxo.

Como não podia ser diferente, logo corri para a Dedosdemel (Honeydukes) e me senti no paraíso. Uma loja de doces à moda antiga com seus potes de vidro (que podem ser comprados) repletos de balas de todas as cores e, por estarmos no mundo de Potter, de todos os sabores – mesmo os mais inimagináveis. Pirulitos ácidos, esqueletos e caldeirões de chocolate, bombons explosivos, e um balcão com doces “de confeitaria” (tipo tortinhas, bolos e enormes maçãs cobertas com chocolate) são só algumas das iguarias que podem ser compradas por lá. Além, claro, dos clássicos Feijõezinhos de Todos os Sabores e dos Sapos de Chocolate – os únicos itens que comprei apesar da dificuldade em resistir em meio a tantas delícias (algumas não tão deliciosas assim, imagino eu!).



Aproveitei para explorar a Zonko’s, já que aqui acontece o mesmo que com o Três Vassouras e o Cabeça de Javali: a Dedosdemel e a Zonko’s são “a mesma loja” no interior, apenas a decoração dos ambientes é que muda. (Aliás, é assim em praticamente todas as lojas lá.) Na Zonko’s vi as famosas Orelhas Extensíveis (invenção perspicaz dos gêmeos Weasley em Harry Potter e a Ordem da Fênix), Ioiôs Berrantes e Mini-Pufes, e também outros brinquedinhos com carinha de antigos (tipo um tal “Robô Lilliput” e um “Elefante de Bicicleta”).



Muitas das lojas são somente vitrines decoradas. Outras, como as que citei acima, são lojas reais, onde podemos entrar e comprar objetos e lembranças potterianas para todos os gostos. A vitrine da Floreios e Borrões (Tomes & Scrolls), por exemplo, tem os livros de Gilderoy Lockhart. Já no Correio (Owl Post) é possível enviar, de verdade, cartões-postais com selo de Hogsmeade! Lá também é possível comprar cartelas de selos e papéis de carta com o timbre de Hogwarts, entre outras coisinhas. Apesar das vitrines separadas, a loja é contígua ao Corujal e a outras lojas, como a Olivaras e a Dervixes e Bangues.



Para adentrar a Dervixes e Bangues (Dervish and Banges) peguei uma fila básica. O volume de gente era tamanho que a entrada nas lojas era limitada a determinada quantidade de pessoas por vez para evitar superlotação. E mesmo assim, a sensação era a de um ambiente superlotado em absolutamente TODAS as lojas. O que acontece é que as lojas são minúsculas e com passagens bem estreitas – penso que seja até certo ponto proposital a fim de ficar mais próximo ao universo bruxo de Harry Potter. Na prática, porém, não é nada prático... Um ponto bem negativo é que nenhuma das lojinhas pareceu “amigável” aos cadeirantes. Se para quem não é deficiente a locomoção lá já é dificultosa, fico pensando como deve ser para os visitantes em cadeiras de rodas.

Voltando à Dervixes e Bangues... Sabe aquela vontade de comprar tudo o que você vê pela frente? Aquela sensação de estar maravilhada e não saber para qual lado olhar primeiro? (Isto é, até você perceber que não tem escolha. É a multidão que vai te levando e te guiando conforme você vai tentando olhar – com as mãos, claro! – os tantos produtos e decidir se leva ou não.) Dentro da loja, uma pequena surpresa ao encontrar O Monstruoso Livro dos Monstros – que se mexia de verdade na tentativa de escapar das amarras e morder o que estivesse à frente. Na Dervixes dá para comprar de tudo: capas de Hogwarts, cachecóis das Casas, suéteres de lã iguais aos do uniforme (quis muito, mas não comprei), patches bordados com o brasão de cada Casa, bolas de quadribol, Bisbilhoscópios, O Pasquim (com os óculos 3D Spectrespecs iguais aos de Luna!), cadernos tipo Moleskine, miniaturas do Cálice de Fogo,... Enfim, muita coisa! Dá para comprar varinhas lá também (ou seria no Correio? Essa história de lojas contíguas confunde, às vezes não sabemos ao certo em qual loja realmente estamos).

A Olivaras é um cantinho dentro da Dervixes, mas com uma entrada só dela e, adivinhem, uma fila demoradíssima para entrar. É que dentro da salinha escura acontece o “minishow” em que uma pessoa por grupo é escolhida para viver a experiência de “testar” e então “ser escolhida” por aquela que será sua varinha ideal. Tempo curto, fila imensa, acabei não conferindo a atração. Mas vocês podem vê-la nesse vídeo aqui. Deve ser bem mais legal ao vivo!

Acabei comprando pouquíssimas coisas (não me considero uma grande consumista e nem consumidora compulsiva!), porém confesso que me arrependi de não ter levado algumas outras coisinhas mais. Vieram comigo na mala um pacotinho de Feijõezinhos de Todos os Sabores, um Sapo de Chocolate (veio o card da Rowena Ravenclaw, fundadora da Corvinal) e uma varinha da – mais queridinha – Luna Lovegood! É possível comprar varinhas de vários personagens. A do Voldemort é uma das mais legais, mas percebi que a mais buscada entre os visitantes era a do Sirius Black além, óbvio, da varinha de Harry, Ron e Hermione. Também há varinhas “genéricas”, que não são de nenhum personagem específico, e que você pode escolher de acordo com o mês do seu aniversário (cada mês indica uma varinha de modelo e “composição” diferentes). São todas bem feitinhas, feitas de resina.


Comprinhas: Feijõezinhos de Todos os Sabores, Sapo de Chocolate e a varinha da Luna Lovegood!

No Empório do Filch de Artigos Confiscados (Filch’s Emporium) dá para comprar pelúcias de Edwiges e Bichento, um Mapa do Maroto, máscaras dos Comensais da Morte, e até um tabuleiro de xadrez bruxo (absurdamente caro, inclusive).

Falando da experiência de imersão no mundo de Potter, além dos sons da Murta Que Geme nos banheiros (conforme contei na primeira parte do post), os funcionários do parque estão todos caracterizados como manda o figurino e – que lindo! – os caixas eletrônicos possuem plaquinhas do Gringotes.

Foi com minhas comprinhas a tiracolo e um montão de memórias mágicas que terminei meu dia em The Wizarding World of Harry Potter. Apesar da multidão e dos poréns que isto representou – como ter perdido vários detalhes das lojas, a longa espera nas filas,... –, foi certamente um dia inesquecível. Uma dobradinha teria sido interessante para conferir a atração que faltou (a Flight of the Hippogriff) e para captar mais detalhes do que já vi nas filas e nas lojas (inclusive as vitrines), além de assistir aos shows com calma – só vi de relance o coral dos sapos, mas não parei para assistir.


E PARA QUEM VAI...
Para quem está planejando ir, sugeriria 2 dias no parque (considerando todo o Islands of Adventure, e não só a área do Harry Potter). No Wizarding World, eu recomendaria fazer todas as atrações e olhar as lojinhas no primeiro dia, mas deixar as compras só para o dia seguinte. Assim também dá para planejar direitinho o que comprar, presentinhos para levar,... Também sugiro aproveitar o segundo dia para dedicar um tempinho a mais em fotos mais “garbosas” do vilarejo e das atrações. O lugar rende muita foto bacana, mas com toda a ansiedade e o tempo corrido para ver/fazer tudo, nem sempre conseguimos parar para tirar todas as fotos que queremos (de todos os ângulos possíveis).

Para quem já foi, ótima notícia: há rumores de uma expansão vindo aí. Não pesquisei muito sobre o assunto, mas em Orlando é comum haver novidades nos parques praticamente todo ano, então acredito que tais rumores sejam verdadeiros, para a nossa felicidade. A expansão incluiria um Expresso de Hogwarts “real”, uma atração baseada no Gringotes e uma réplica do Beco Diagonal. Agora só falta juntar grana para voltar... E juntem mesmo: como vocês já sabem ou imaginam, as compras no parque não saem nada baratinhas.


Ah, um pequeno plus! A foto abaixo não faz parte da área potteriana; tirei-a numa loja no Downtown Disney, que é um centro de entretenimento da Disney com restaurantes, bares e lojas. Olha só os livrinhos legais que encontrei por lá: um livro de culinária baseado no universo de Harry Potter e um capa dura de Os Contos de Beedle, o Bardo! Antes que me perguntem... Não, não levei nenhum dos dois (às vezes acho que sou racional até demais com compras), e sim, me arrependi levemente.



QUEREM VER MAIS?
  • Coloquei algumas outras fotos que tirei na página do Livro Lab no Facebook. (Apesar de que não há muitas e não gostei das que tirei, ficou uma coisa meio “às pressas”...)

  • Comer e beber: para saber mais sobre as comidinhas e os restaurantes do parque, leiam este post aqui. (Em inglês)

  • Atrações: não deixem de visitar este fan site do Wizarding World, tem várias fotos e detalhes legais de cada uma das lojas. (Em inglês)
    E também dá para explorar as áreas de The Wizarding World of Harry Potter nos dois sites oficiais da Universal, aqui e aqui. (Em inglês)

  • Compras: para conferir algumas das coisinhas que você pode comprar por lá, visitem a loja online da Universal. (Em inglês)
    A loja brasileira Varinha também vende alguns produtos encontrados no parque.

  • Mais fotos: para ver fotos bacanudas do Wizarding World, visitem este álbum que descobri no Flickr.

O dia em que tomei Cerveja Amanteigada - parte I

Atração temática 7 de janeiro de 2013 Aline T.K.M. 9 comentários


É dentro do parque Islands of Adventure (parte do complexo da Universal Studios), em Orlando, que está o assunto do post de hoje. THE WIZARDING WORLD OF HARRY POTTER é uma das áreas temáticas do parque que recria o vilarejo de Hogsmeade e, claro, o castelo de Hogwarts.

Como minha passagem por Orlando foi rápida, tive apenas um dia para curtir os parques da Universal. Nem preciso dizer que a maior parte desse dia foi dedicada à área temática potteriana... E hoje vim contar para vocês como foi esse dia em que (finalmente!) tomei Cerveja Amanteigada!

Claro que ir direto ao The Wizarding World of Harry Potter foi a primeira coisa que fiz logo ao pisar dentro do parque. E claro que muita gente também fez a mesma coisa e a área estava com a capacidade lotada. Só havia duas opções: encarar uma fila demoradíssima até que liberassem a entrada de mais gente ou pegar um “return time ticket”, que garantia a entrada sem fila na faixa de horário informada neste cartãozinho. Foi o que fiz (para poder curtir também outras partes do parque fora da área do Harry Potter).

Em meio ao mar de gente que havia lá, vi o Expresso de Hogwarts e logo reparei no desenho peculiar das casas em Hogsmeade. Telhados pontudos, chaminés longas e tortinhas. Desculpem a redundância, mas... que mágico! Ao fundo, o castelo de Hogwarts. Lindo!



No meio da “rua”, em frente às simpáticas lojinhas do mundo bruxo, havia um carrinho com um grande barril onde se lia “Butterbeer”, ou “Cerveja Amanteigada”. Inútil dizer que a fila era quilométrica. Dei meia volta e fui pegar minha Cerveja Amanteigada* no Cabeça de Javali!

TEMA POLÊMICO: já havia lido e ouvido gente dizer que a cerveja amanteigada era ruim, muito doce, enjoativa. Acontece que sou muito curiosa, especialmente quando se trata de itens alimentícios. E não é que gostei do negócio? Você pode escolher se quer no copo plástico ou numa caneca souvenir, e também pode escolher se quer a bebida congelando ou somente fria (que foi a minha opção). A bebida em si é normalzinha, parece um refrigerante bem docinho. Mesmo não gostando de refrigerante eu curti porque parecia aqueles de máquina, não tão cheio de gás. (Já li por aí que é parecido com “refrigerante de baunilha”, que eles chamam de "cream soda".)
Mas o melhor é a espuminha que eles colocam por cima! Bem docinha também, com cheiro e gosto que lembram um misto de baunilha e caramelo (ou também butterscotch, espécie de doce feito com açúcar mascavo e manteiga). E é aí que a cerveja amanteigada fica especial! Bebi um copo só e não achei enjoativa – mas também não sei se beberia vários ao longo do dia.




                

Ainda no campo das bebidas, havia Suco de Abóbora à venda em garrafinhas charmosas com tampa em formato de abóbora. Por motivos de força maior (traduzindo: barriga cheia), acabei não provando, mas me arrependi de não ter comprado para tomar depois.

Pequena pausa para o banheiro e... opa, adivinhem quem encontrei, ou melhor, escutei por lá? Murta Que Geme e seus chorosos lamentos!

Cerveja amanteigada tomada e "pausa banheirística" feita, foi a vez de enfrentar as 3 horas (não estou brincando, foram t-r-ê-s horas) de fila para entrar no castelo e andar no Harry Potter and the Forbidden Journey. Só notei depois que a fila para os “single riders” estava muito menor, mas a desvantagem é ir sem seus acompanhantes juntos no mesmo carrinho (o que, convenhamos, é menos pior do que ficar tanto tempo na fila esperando).

Antes de falar da atração em si, vale a pena mencionar a riqueza de detalhes de tudo ao redor durante a fila. Desde a estufa das aulas de Herbologia da professora Sprout até os ambientes no interior do castelo. Os retratos nas paredes (que falam e se movem com incrível perfeição), a sala de Dumbledore, o Chapéu Seletor, a sala de Defesa Contra as Artes das Trevas. Esta última inclui a surpresinha da “presença” de Harry, Ron e Hermione em imagem projetada que surpreende de tão realista.



Com ares de “montanha-russa”, a atração consiste em uma viagem a bordo de assentos (enfeitiçados por Hermione para que voem!) passando por criaturas “reais” (a assustadora Aragogue, por exemplo), alternando com simuladores que te colocam realmente dentro dos cenários (o exterior do castelo, o campo de quadribol). Mesmo com um pequeno detalhe que não estava nos planos – o brinquedo travou em determinado momento –, a experiência foi memorável.

Mas a longa espera deu fome. E aí, Cabeça de Javali ou Três Vassouras?!


O post de hoje termina aqui, mas o meu dia em The Wizarding World of Harry Potter ainda não acabou. Em breve postarei a segunda parte dessa aventura. Até mais!
Confiram a continuação deste post!


*A foto da Cerveja Amanteigada, tirei-a daqui. É que eu tomei a minha na empolgação e não lembrei de tirar foto antes!

Harry Potter à l’École des Sorciers [J.K. Rowling]

À la française 23 de setembro de 2011 Aline T.K.M. 8 comentários

Este review não será como os outros: é totalmente desnecessário dizer algo a respeito da série Harry Potter. Todo mundo conhece, todo mundo já leu, todo mundo sabe muito bem os aspectos positivos e os motivos que nos fazem grandes fãs dos livros de J.K. Rowling.

O post de hoje – dedicado a falar da edição francesa do primeiro livro da série – será, então, totalmente voltado aos estudantes de francês que desejam ler algo para praticar o idioma (e quem estiver pensando em estudar algum outro idioma... empolguem-se com a ideia e aventurem-se no mundo francófono: garanto que ler HP em francês vale a pena! ^^ ).

Então, voilà... Harry Potter à l’École des Sorciers é a edição francesa do nosso Harry Potter e a Pedra Filosofal. Para o nível intermediário-avançado, não é uma leitura que considero difícil. Diria que flui naturalmente, sem grandes problemas. Ainda assim, nos deparamos com palavras com as quais não estamos familiarizados, e nessas horas o dicionário vem bem a calhar (mas não é imperativo, já que é bem possível compreender a maioria destas palavras apenas pelo contexto).

De forma mais concreta, diria que a leitura de Charlie et la Chocolaterie (A Fantástica Fábrica de Chocolate), já resenhado anteriormente, foi mais simplificada se comparada a Harry Potter à l’École des Sorciers. Ainda assim, a diferença de nível está longe de ser gritante. No site da editora Gallimard Jeunesse, o livro aparece como recomendado para crianças a partir de 9 anos de idade.

SINOPSE: Le jour de ses onze ans, Harry Potter, un orphelin élevé par un oncle et une tanta qui le détestent, voit son existence bouleversée. Un géant vient le chercher pour l’emmener à Poudlard*, une école de sorcellerie ! Voler en balai, jeter des sorts, combattre les trolls : Harry se révèle un sorcier doué. Mais quel est le mystère qui l’entoure ? Et qui est l’effroyable V..., le mage dont personne n’ose prononcer le nom ?

*Na versão francesa, Hogwarts se chama Poudlard, o professor Snape se chama Rogue,... Particularmente, não gostei destas modificações.

Nova capa francesa,
menos infantil
Para complementar: a editora tem um site dedicado ao HP. Glossário, mitos relacionados aos personagens, jogos e papeis de parede, entre outras coisas, podem ser encontrados lá. É uma ferramenta bastante interessante para praticar o francês, ainda mais por estar relacionada ao universo do nosso querido e imortal Harry Potter. Vale a pena conferir:
http://www.harrypotter.gallimard-jeunesse.fr/

Sobre a capa: gosto desse estilo de ilustração mais simples e infantilizada das capas francesas de HP. Ainda, a Gallimard Jeunesse está relançando toda a série com novas capas, mais “adultas”, além de uma caixa para guardar a coleção. Porém preciso dizer... As nossas capas são muito mais lindas! O tipo de papel e o acabamento fosco tornam as capas brasileiras ainda mais atraentes, a meu ver.
Título: Harry Potter à l’École des Sorciers
Título original: Harry Potter and the Philosopher’s Stone
Autor(a): J.K. Rowling
Editora: Gallimard Jeunesse, coleção Folio Junior
Classificação: a partir de 9 anos
Páginas: 322
Edição: 2010
Ano da obra: 1997

Os Contos de Beedle, o Bardo [J.K. Rowling]

Contos 9 de fevereiro de 2010 Aline T.K.M. 3 comentários

Não é novidade e nem lançamento, mas certamente merece um lugarzinho de honra por aqui. Refiro-me ao livro Os Contos de Beedle, o Bardo – coletânea de contos bruxos que marca importante presença no último livro da série Harry Potter.

Trata-se de uma coletânea de 5 contos de fadas do universo dos bruxos, com direito a ilustrações por J.K. Rowling e comentários do ilustre professor Alvo Dumbledore. Assim como nos contos de fadas que fizeram parte de nossa infância, a estrutura dos contos aqui é a mesma: o bem e o mal são facilmente identificados e cada conto carrega consigo uma moral e valores. Os contos divertem e convencem, sendo inevitável não imaginar crianças bruxas de todas as partes ouvindo-os de seus pais e avós, e tendo-os tradicionalmente como parte de sua educação.

É interessante mencionar que os direitos autorais do livro foram doados para o Children’s High Level Group (cofundado por J.K.Rowling), ajudando crianças que vivem em instituições.

O livro foi inicialmente concebido como um presente: J.K. Rowling escreveu à mão sete edições para presentear amigos. Uma das edições foi leiloada pela loja Amazon pelo valor de US$ 4 milhões. Uma edição de colecionador pode ser encontrada à venda na Amazon, trazendo dez ilustrações inéditas por J.K. Rowling, além de um case no formato de um livro da biblioteca de Hogwarts, entre outros detalhes. Veja fotos e mais informações clicando aqui.

Enfim, o que mais encanta em Os Contos de Beedle, o Bardo é ser transportado novamente ao mundo de Hogwarts, uma vez que o final da série deixou saudades e súplicas por um prolongamento – ainda que pequeno – deste universo do qual fizemos parte durante alguns inesquecíveis anos de nossas vidas.

Título: Os Contos de Beedle, o Bardo
Autor(a): J.K. Rowling
Ano da obra: 2008

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