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Polina: HQ de Bastien Vivès traz história de amadurecimento no mundo do ballet | Resenha

Arte 26 de setembro de 2021 Aline T.K.M. 1 comentário

Polina: HQ de Bastien Vivès traz história de amadurecimento no mundo do ballet | Resenha

Desde que li Uma Irmã, uma história sobre o desabrochar juvenil, me apaixonei pelo trabalho do quadrinista francês Bastien Vivès. A simplicidade no traço, a franqueza na trama.

No primeiro semestre deste ano, a Editora Nemo trouxe para o Brasil a graphic novel Polina, originalmente publicada em 2011. E não deu outra: me apaixonei perdidamente! Ah, e quem adora filmes de dança, no estilo Sob a Luz da Fama (Center Stage), vai curtir muito essa HQ!

Polina apresenta a trajetória de uma jovem bailarina russa em seus anos de formação no ballet clássico. São anos árduos e, ao mesmo tempo, recompensadores; Polina Ulinov ama a dança, mas tem uma relação de altos e baixos com o mestre Nikita Bojinski, que, reconhecendo o talento da menina, exigirá cada vez mais dela. Amizades, amores, descobertas e experiências artísticas marcam o percurso dessa jovem, que está destinada a se tornar uma grande coreógrafa.

‘A Náusea’: o mal-estar necessário, a arte como refúgio, privilégios e mais no clássico de Jean-Paul Sartre | Resenha

Clássicos 27 de junho de 2020 Aline T.K.M. Nenhum comentário

A Náusea: o mal-estar necessário, a arte como refúgio, privilégios e mais no livro clássico de Jean-Paul Sartre | Resenha

Li meu primeiro Sartre, uhuuul!!!

Publicado originalmente em 1938, A Náusea é o primeiro romance do filósofo Jean-Paul Sartre e já traz embutidas ideias relacionadas ao Existencialismo, corrente pautada na liberdade do ser humano, da qual Sartre foi um dos principais nomes.

Este é um daqueles livros que parecem se arrastar, mas não se deixe levar por essa falsa impressão: há milhares de coisas acontecendo no interior do protagonista, que de repente descobre a existência de tudo, inclusive a de si próprio.

Pois é, Antoine Roquentin percebe que existe, assim como todo mundo e todas as coisas ao seu redor. Isso tem início com a Náusea, uma série de mal-estares que passam a acometê-lo; então vem a constatação da falta de sentido da existência, de que somos meros reféns do acaso.

‘Bodas de Sangue’: cheio de plot twists, thriller de Pierre Lemaitre traz a manipulação em seu aspecto mais cruel | Resenha

Gutenberg 18 de maio de 2020 Aline T.K.M. Nenhum comentário

Livro Bodas de Sangue: cheio de plot twists, thriller de Pierre Lemaitre traz a manipulação em seu aspecto mais cruel | Resenha

Quer ler um thriller de tirar o sono, uma história que é pura crueldade? Então Bodas de Sangue é o livro!

De autoria do francês Pierre Lemaitre, o livro na verdade é um relançamento – foi publicado pela primeira vez aqui no Brasil em 2013, com o nome Vestido de Noivo, pela editora Vestígio. A edição presente, lançada recentemente pela editora Gutenberg (que, assim como a Vestígio, é um selo do Grupo Autêntica), ganhou novo título e uma capa bem mais atraente.

Com início já acelerado, o livro aborda a loucura e mostra como ninguém está imune a ela. Sophie, uma babá nos seus trinta anos, tem notado que as coisas não vão muito bem em sua cabeça; a memória apresenta falhas, e pequenos e inquietantes sinais vão se acumulando. Pouco a pouco se vê envolvida em vários assassinatos, dos quais ela não tem a menor lembrança. Desesperada, ela organiza a própria fuga e o recomeço de sua vida, mas o passado teima em alcançá-la.

‘Ousadas Vol. 2’: sequência da HQ mais girl power traz outros 15 perfis de mulheres fortes | Resenha

Feminismo 26 de abril de 2020 Aline T.K.M. Nenhum comentário

Ousadas Vol. 2: sequência da HQ mais girl power traz outros 15 perfis de mulheres fortes | Resenha

Quem leu Ousadas Vol. 1 vibrou com o lançamento da continuação. E não é para menos: a sequência, também assinada pela quadrinista francesa Pénélope Bagieu, continua tão incrível quanto a HQ anterior!

Se no primeiro volume conhecemos quinze mulheres fortes que mudaram suas vidas e o mundo, em Ousadas 2 nos deparamos com mais quinze perfis de mulheres que foram além, que enfrentaram a sociedade machista, retraçaram o próprio destino e transformaram suas vidas e a vida dos demais.

O bom-humor e as ilustrações coloridas e cativantes encantam. Mas não para por aí. Aqui no vídeo, conto por que todxs xs leitorxs precisam ler essa HQ!

‘Duas Vidas’: nenhum leitor será o mesmo depois dessa HQ do Fabien Toulmé | Resenha

Fabien Toulmé 22 de janeiro de 2020 Aline T.K.M. Nenhum comentário

Duas Vidas: nenhum leitor será o mesmo depois dessa HQ do Fabien Toulmé | Resenha

“Você tem duas vidas. A segunda começa quando você percebe que só tem uma.” Os dizeres de Confúcio aparecem na epígrafe e nos dão uma pista sobre o desenrolar dos acontecimentos em Duas Vidas, uma HQ do francês Fabien Toulmé (autor de Não era você que eu esperava).

Aqui somos apresentados a Baudouin, um jovem workaholic que sempre viveu de acordo com as expectativas alheias, que detesta o que faz e praticamente não tem vida social. Mas ele nunca conseguiu reunir a coragem necessária para levar a vida de um jeito que fizesse sentido para ele. Ao descobrir que lhe resta pouco tempo de vida, e encorajado pelo irmão, Baudouin começa uma jornada de autodescoberta e realização.

Inspiradora e surpreendente, essa HQ tem o poder de abrir nossos olhos para a vida que estamos levando. Tenho certeza de que nenhum leitor será o mesmo depois desse livro – explico o porquê no vídeo logo abaixo.

‘Meu Pequeno País’: rapper e escritor Gaël Faye fala sobre identidade e o genocídio em Ruanda em livro de estreia | Resenha

Gaël Faye 16 de julho de 2019 Aline T.K.M. Nenhum comentário

Meu Pequeno País: o rapper e escritor Gaël Faye fala sobre identidade e o genocídio em Ruanda em seu livro de estreia | Resenha

O rapper e escritor Gaël Faye participou da Flip deste ano e seu livro de estreia, Meu Pequeno País, acaba de ser lançado pela editora Rádio Londres.

A autoficção traz a história de Gabriel, um garoto que vive no Burundi no início dos anos 90 e que tem a vida mudada com a guerra civil e o genocídio em Ruanda. A partir dos olhos do menino, acompanhamos os contornos desse trágico episódio da História e todo o conflito de identidade que toma conta dele.

Meu Pequeno País venceu o prêmio Goncourt des Lycéens, vendeu mais de oitocentas mil cópias e está sendo adaptado para o cinema.

‘Ousadas – Vol.1’: a HQ mais girl power que você vai ler | Resenha

Feminismo 14 de janeiro de 2019 Aline T.K.M. Nenhum comentário

Ousadas – Vol.1, de Pénélope Bagieu: a HQ mais girl power que você vai ler | Resenha

Mulheres que sofreram abuso, que enfrentaram a descrença e o preconceito para lutar por aquilo que acreditavam. Tem mulher que precisou se disfarçar de homem para exercer sua profissão, mulher que nasceu em um corpo masculino, mulher que tinha barba e sofria bullying quando essa palavrinha ainda nem sonhava em existir.

Esses são alguns dos perfis que você vai encontrar em Ousadas – Vol.1: Mulheres que só fazem o que querem, uma HQ inspiradora da francesa Pénélope Bagieu (autora de Uma Morte Horrível). Neste primeiro volume, Ousadas traz quinze histórias sobre mulheres que desafiaram a sociedade de sua época para mostrar que podiam fazer o que quiserem. E elas fizeram!

Confere aí na resenha por que essa HQ é tão necessária e é a HQ mais girl power que você vai ler!

‘Colette’: com Keira Knightley, filme traz recorte da trajetória de uma das maiores escritoras francesas de todos os tempos

Cinema britânico 10 de dezembro de 2018 Aline T.K.M. 4 comentários

Colette: com Keira Knightley, filme traz recorte da trajetória de uma das maiores escritoras da literatura francesa de todos os tempos | Cinema

Uma protagonista guerreira (e real), que enfrentou os obstáculos de sua época e a pressão de uma sociedade patriarcal e machista, para se dedicar àquilo em que acreditava. Uma mulher que alcançou o sucesso, ainda que presa no anonimato e à sombra de um marido aproveitador. Que encontrou na literatura – e na arte, de forma geral –, uma maneira de se fazer ver e ouvir.

Essa mulher é Sidonie-Gabrielle Colette, ou simplesmente Colette, uma das maiores escritoras francesas de todos os tempos – indicada ao Prêmio Nobel de Literatura em 1948 –, cuja cinebiografia estreia esta semana nos cinemas. Colette, o filme, tem direção de Wash Westmoreland (Para Sempre Alice) e é estrelado por Keira Knightley.

‘Canção de Ninar’: hype, livro de Leïla Slimani é cruel, atual e verdadeiro naquilo que ninguém ousa dizer | Resenha

Leïla Slimani 20 de novembro de 2018 Aline T.K.M. Nenhum comentário

Canção de Ninar: hype, livro de Leïla Slimani é cruel, atual e verdadeiro naquilo que ninguém ousa dizer | Resenha

Tenho um certo pé atrás com tudo o que é hype. Prova disso foi o tempo que eu demorei até finalmente ler o livro sobre o qual vim aqui falar hoje.

Como você bem sabem, ouvimos e lemos maravilhas sobre Canções de Ninar, o thriller psicológico da autora franco-marroquina Leïla Slimani que, inclusive, esteve na Flip deste ano. Mas a minha visão sobre esse livro, desde quando ouvi falar dele pela primeira vez, foi um pouco diferente da desconfiança imediata e meio habitual com livros/filmes/etc hypados. O principal motivo foi o fato de se tratar de literatura francófona – o que, vamos combinar, é meio caminho andado para um livro entrar na minha zona de interesse e ganhar minha simpatia.

Se minha reação inicial com o livro já foi por um outro caminho, a minha opinião durante e após a leitura foi ainda mais inesperada. Acreditava que encontraria algo digno de atenção, mas não sabia que simplesmente estava diante de um dos livros mais espetaculares que li este ano.

‘Carta a D. – História de um amor’: o filósofo André Gorz conta a trajetória ao lado da esposa um ano antes de tirarem a própria vida | Resenha

André Gorz 3 de outubro de 2018 Aline T.K.M. 2 comentários

Livro Carta a D. – História de um amor: o filósofo André Gorz conta a trajetória ao lado da esposa um ano antes de tirarem a própria vida | Resenha

Você está para fazer oitenta e dois anos. Encolheu seis centímetros, não pesa mais do que quarenta e cinco quilos e continua bela, graciosa e desejável. Já faz cinquenta e oito anos que vivemos juntos, e eu amo você mais do que nunca. De novo, carrego no fundo do meu peito um vazio devorador que somente o calor do seu corpo contra o meu é capaz de preencher.


Uma das declarações de amor mais conhecidas dos dias de hoje, Carta a D. – História de um amor foi publicada em 2006 e trata-se de uma carta escrita pelo filósofo e jornalista André Gorz para sua esposa Dorine, que sofria de uma doença degenerativa.

‘Esperando Bojangles’, de Olivier Bourdeaut: amor, devoção e loucura numa das melhores leituras do ano até agora | Resenha

Autêntica 18 de setembro de 2018 Aline T.K.M. 2 comentários

‘Esperando Bojangles’, de Olivier Bourdeaut, editora Autêntica: amor, devoção e loucura numa das melhores leituras do ano até agora | Resenha

Como explicar para vocês esta que foi uma das minhas melhores leituras deste ano até agora...?

Esperando Bojangles, do francês Olivier Bourdeaut, é aquele livrinho espirituoso, que começa sem pretensões e que te ganha logo nas primeiras páginas.

Ao narrar a história de uma família nada convencional e cheia de excentricidades, o autor nos presenteia com um humor inevitável. Pitadas de sarcasmo se unem a um forte aspecto fantasioso, apenas para nos deleitar com uma história de amor devoto, mas também de loucura; uma história em que luz e sombra andam de mãos dadas. E no meio de toda a graça, o drama.

Resenha: O Potencial Erótico de Minha Mulher, de David Foenkinos

David Foenkinos 15 de janeiro de 2018 Aline T.K.M. 2 comentários

Resenha do livro O Potencial Erótico de Minha Mulher, de David Foenkinos

Que delícia é pegar um livro do David Foenkinos! Ele está entre os escritores franceses contemporâneos que mais admiro e não é para menos: suas narrativas têm aquele humor deliciosamente irônico, personagens desajustados, e conversam com o leitor como se este fosse um velho conhecido.

Carregando um título um tanto intrigante, O Potencial Erótico de Minha Mulher conta a história de Hector Balanchine, um colecionador com “C” maiúsculo desde a mais tenra idade. Desde os itens mais comuns até os mais inúteis, como folhetos eleitorais, Hector já chegou a colecionar suas próprias coleções. Ao longo dos anos, vamos percebendo que aquele “C” maiúsculo não diz respeito apenas às coleções, mas também à compulsão que as acompanha.

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