Quando a gente pensa em romances cujo pano de fundo é a Segunda Guerra Mundial, logo nos vêm à mente histórias que colocam os judeus e os campos de concentração em primeiro plano. Mas O Segredo da Livraria de Paris, da Lily Graham, autora que cresceu em Joanesburgo, tem uma proposta bem diferente.

A protagonista, Valérie, foi levada de Paris para Londres aos três anos de idade, em meio à Segunda Guerra. Aos vinte anos, descobre que tem um parente vivo na França: o avô, Vincent Dupont, dono de uma pequena livraria. Na esperança de saber o que realmente aconteceu com seus pais e conhecer melhor a própria história, Valérie se candidata a uma vaga de emprego na livraria do avô – sem revelar sua real identidade.

Conforme aprende a lidar com o mal-humorado Dupont, Valérie desvenda mais sobre seu passado. Porém o avô esconde um segredo que pode ser devastador.

Viajando entre os anos 1940 e 1960 em Paris, essa história emociona ao abordar o amor e a coragem em um período tão hostil. No vídeo, conto o que esse livro tem de tão especial que ajudou a salvar a minha quarentena!

Da mesma autora de A Livraria Mágica de Paris, O Maravilhoso Bistrô Francês era aquele livro despretensioso cuja temática me atraía por se passar na França. Li o livro por causa do Clube do Livro da Editora Record, do qual participo todo mês. Estava totalmente no escuro, já que não li o livro anterior (e tão adorado por aí) da autora; não tinha ideia do que esperar. Mas, logo nos primeiros capítulos comecei a ser surpreendida.

A autora Nina George nos presenteia com a história de uma mulher que se afasta de um casamento infeliz – que já dura décadas – para se entregar a uma jornada de autoconhecimento, reflexão e descobertas. Marianne descobrirá em si mesma uma mulher diferente e dona de si, enquanto uma nova vida se abre em torno dela. Isso tudo vai acontecer na charmosa região da Bretanha, na França.

Esqueça os monumentos, a Monalisa (apesar de ela ser linda) e o glamour das vitrines da Champs-Élysées. Sabe aquelas pequenas coisas que a gente não encontra nos guias de viagem? Aqueles detalhes que fazem a gente sentir mais de perto como é a vida local – e que não estão necessariamente na lista de prioridades de quem viaja? É disso que eu vim falar.