Lolita Pille nasceu em Sèvres, na França, no dia 27 de agosto de 1982, filha de pai arquiteto e mãe contadora. Nascida em família rica (mas ela se diz "de classe média"), Lolita passou a adolescência envolta em luxo, frequentando a área vip dos clubs mais badalados de Paris. Levava uma vida de futilidades e excessos de todo tipo. Chegou a começar a faculdade de Direito, que ela logo abandonou. De expressão consideravelmente blasé e de natureza desbocada, é adepta a cigarro, bebida e grifes de luxo. Em uma visita ao Rio de Janeiro em 2005, após provar variantes da caipirinha, a jovem autora disse sem reservas que a caipiroska de Paris "é melhor". Ao passear na Rocinha (com bolsa de grife a tiracolo), a fala da moça, então com 22 anos, foi a seguinte: "Parecem mais felizes do que eu".
5 motivos para ler Lolita Pille...
1. A autora escreveu seus primeiros livros bem jovem e diz que o fez sem pensar muito. No entanto, seu primeiro título (que ela escreveu aos 18 anos), Hell - Paris 75016, fez um baita sucesso e virou best-seller, sendo publicado em vários países. O livro critica o estilo de vida de jovens parisienses abastados, cuja rotina baseia-se em drogas, boates, lojas de grife e promiscuidade. Foi só mais adiante que ela desenvolveu verdadeiro interesse por literatura, sentindo necessidade de ler cada vez mais e de ser mais exigente em relação à literatura.
2. O interessante é que Hell foi baseado no próprio universo da autora, em um período de sua vida já deixado para trás. No livro, Lolita Pille mostra uma juventude de classe alta podre em seus excessos, o que causou barulho e foi motivo de desagrado nesse meio. Em entrevista concedida em fevereiro de 2011, às voltas com o lançamento de seu terceiro livro (Cidade da Penumbra), a autora diz que já não pertence a esse mundinho de Hell. Pelo contrário, aos 29 anos, ela já não mergulha nas loucas badalações de outrora e tem se concentrado mais na carreira literária.
3. Lolita Pille se declara feminista e critica a visão da mulher como um objeto; sobre o universo da cirurgia plástica, ela afirma que "a monstruosidade virou padrão de beleza".
4. Hell - Paris 75016 ganhou versão cinematográfica francesa em 2006, intitulada Hell, dirigida por Bruno Chiche. Curiosidade: no início deste ano, o livro teve adaptação teatral em São Paulo, com direção de Hector Babenco. A peça, de título homônimo ao livro, contou com Bárbara Paz no papel da fútil Hell.
5. Lolita Pille é comentada e causa rebuliço, mas está longe de ser amada. Além de ter sido criticada pela imprensa convencional, ela conquistou considerável antipatia na internet - ela se diz detestada na web. Basicamente porque os internautas a consideram "afiliada ao grande sistema", característica que a autora não atribui a si mesma. Também foi alvo do desagrado de amigos e conhecidos jovens de classe AAA, que não gostaram nada de ver seu estilo de vida retratado com tamanha acidez e "desrespeito" em Hell, e reagiram expulsando Pille desse meio social.
Bubble Gum (2004)
Cidade da Penumbra (2008)
5 motivos para ler Lolita Pille...
1. A autora escreveu seus primeiros livros bem jovem e diz que o fez sem pensar muito. No entanto, seu primeiro título (que ela escreveu aos 18 anos), Hell - Paris 75016, fez um baita sucesso e virou best-seller, sendo publicado em vários países. O livro critica o estilo de vida de jovens parisienses abastados, cuja rotina baseia-se em drogas, boates, lojas de grife e promiscuidade. Foi só mais adiante que ela desenvolveu verdadeiro interesse por literatura, sentindo necessidade de ler cada vez mais e de ser mais exigente em relação à literatura.
2. O interessante é que Hell foi baseado no próprio universo da autora, em um período de sua vida já deixado para trás. No livro, Lolita Pille mostra uma juventude de classe alta podre em seus excessos, o que causou barulho e foi motivo de desagrado nesse meio. Em entrevista concedida em fevereiro de 2011, às voltas com o lançamento de seu terceiro livro (Cidade da Penumbra), a autora diz que já não pertence a esse mundinho de Hell. Pelo contrário, aos 29 anos, ela já não mergulha nas loucas badalações de outrora e tem se concentrado mais na carreira literária.
3. Lolita Pille se declara feminista e critica a visão da mulher como um objeto; sobre o universo da cirurgia plástica, ela afirma que "a monstruosidade virou padrão de beleza".
4. Hell - Paris 75016 ganhou versão cinematográfica francesa em 2006, intitulada Hell, dirigida por Bruno Chiche. Curiosidade: no início deste ano, o livro teve adaptação teatral em São Paulo, com direção de Hector Babenco. A peça, de título homônimo ao livro, contou com Bárbara Paz no papel da fútil Hell.
5. Lolita Pille é comentada e causa rebuliço, mas está longe de ser amada. Além de ter sido criticada pela imprensa convencional, ela conquistou considerável antipatia na internet - ela se diz detestada na web. Basicamente porque os internautas a consideram "afiliada ao grande sistema", característica que a autora não atribui a si mesma. Também foi alvo do desagrado de amigos e conhecidos jovens de classe AAA, que não gostaram nada de ver seu estilo de vida retratado com tamanha acidez e "desrespeito" em Hell, e reagiram expulsando Pille desse meio social.
OBRAS:
Hell - Paris 75016 (2002)Bubble Gum (2004)
Cidade da Penumbra (2008)