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Dia do Imigrante: 3 livros sobre mudar de país

Companhia das Letras 25 de junho de 2014 Aline T.K.M. 8 comentários

Hoje, 25 de junho, é o Dia do Imigranteexistem controvérsias em relação à data exata. Dia de ir no Google checar quando é mesmo aquela festa italiana regada a massas, ou então a festa japonesa. Dia de receber da professora um desenho para colorir - #temposdeescolafeelings. E dia de lembrar que essa data diz respeito a todo brasileiro, povo que tem no sangue histórias tão longínquas quanto antigas.

A imigração, a expatriação, e até mesmo a condição de refugiado sempre foram temas interessantes na literatura. Por isso a ideia deste post: selecionei 3 livros (contemporâneos) que abordam a situação de estar na pele do estrangeiro, de viver em um país diferente do seu – ainda que temporariamente. Isso significa, muitas vezes, ter de se adaptar a uma cultura totalmente nova, ter de lidar com a solidão e com o sentimento de não pertencimento.

Enfim... os livros! Dois deles li há um tempo (e deixo o link dos respectivos reviews), e o terceiro está entre minhas próximas leituras.

PERSÉPOLIS (Marjane Satrapi)
Nesta HQ autobiográfica, Marjane é uma garota iraniana que é enviada por seus pais para viver na Áustria aos 14 anos, devido aos conflitos relacionados à queda do xá e à instauração de uma República Islâmica no Irã.

Marjane descobre a cultura ocidental enquanto tenta encontrar-se a si mesma longe da família e de um lar de verdade.

Leia o review do livro.

O FIO (Victoria Hislop)
Na cidade de Tessalônica, a história de Dimitri e Katerina se entrelaça com a história recente da Grécia, passando pela guerra com a Turquia (e a troca de populações), a luta contra os nazistas, a guerra civil...

O Fio traz uma história de amor, mas também a história de um povo, de perdas, calamidades e contrastes.

Leia o review do livro.

OS HUNGARESES (Suzana Montoro)
Rozália vive em um vilarejo húngaro que, certo dia, passa a ser controlado pela Iugoslávia, iniciando a imigração do povo húngaro mundo afora. Rozália e sua família – e outros tantos hungareses – vão parar no Brasil, onde participam de uma comunidade em que permanece parte dos hábitos e da cultura húngara.

Unindo ficção e realidade, o romance retrata a saga de imigrantes húngaros que se estabeleceram no Brasil depois da Primeira Guerra Mundial.

Na fila de leitura.

Aline T.K.M.
Criou o Livro Lab há 12 anos e se dedicar a este projeto é uma das coisas que mais ama fazer, além de estar em contato com os mais variados tipos de expressões artísticas. Tem paixão por cinema, viajar e conhecer outras culturas. Ah, e ama ler em francês!

 

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8 comentários

  1. Que post original! Você acredita que ontem mesmo eu tava, como quem não quer nada, olhando vídeo sobre a cultura dos descendentes italianos na serra gaúcha?! Que engraçado! Sou cearense e a ascendência mais próxima que tenho consciência é de portugueses, dos dois lados da família, acho que dos meus tataravós, não sei bem, apesar de sonhar em ter um sobrenome italiano ♥ HAHAHA! É horrível quem pensa que brasileiro verdadeiro é índio, mesmo... Que ainda não entendeu que brasileiro é extremamente misturado, que não existe "raça pura", nada disso. Que somos todos um só povo. Muito triste.

    Clara
    @clarabsantos
    clarabeatrizsantos.blogspot.com

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    Respostas
    1. Adorei seu comentário e penso o mesmo que você. Brasileiro é um mix de um montão de culturas do mundo todo. Também tenho ascendência portuguesa (tenho cidadania portuguesa porque toda a minha família paterna é portuguesa), e por parte de mãe sou descendente de japoneses, então veja só a mistura haha! Beijão!

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  2. Aline como sempre com posts inteligentes.
    ótimas dicas ;)

    Beijinhos, Helana ♥
    In The Sky, Blog

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  3. Que interessante!
    É bom saber!
    Obrigada pelas dicas, Aline!

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    Respostas
    1. Fico feliz que tenha gostado! Se tiver oportunidade, leia algum deles - Persépolis é a coisa mais linda!

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  4. Esses livros são de tocar o coração ótimas dicas

    BeijoO0 ;)
    blog Livros com café

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    Respostas
    1. Amei Persépolis (aliás, acabei de relê-lo há pouco tempo), e O Fio traz uma história e tanto. Pretendo ler Os Hungareses em breve; adoro tramas com essa mistura de culturas, choque cultural, etc. Beijo.

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