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Assistidos em maio

À la française 4 de junho de 2015 Aline T.K.M. 2 comentários


Ei! Já era tempo de fazer algo que eu queria há séculos: postar sobre os filmes assistidos no mês. Não vai ser resenha nem nada do tipo – até porque, para isso, escrevo as colunas Em cartaz e 3 motivos para ver –, mas também nada impede de dar um pitaco aqui e ali. A diferença, em comparação com os outros posts nos quais falo sobre cinema, é que nos assistidos do mês mencionarei todos (T-O-D-O-S) os filmes que vi, incluindo os que estão fora do circuito de cinema, que vi na televisão, Netflix e outros.

Falando sobre maio, este foi um mês excelente no quesito cinema. E digo isto especialmente por causa da Mostra de Cinema Argentino – foco Córdoba lá no Centro Cultural São Paulo (CCSP) e, também, pelo Ciné-club na Reserva Cultural. Em suma, filmes bons, alguns nem tão conhecidos, e que recomendo. Confiram:

A VIDA PRIVADA DOS HIPOPÓTAMOS
A Vida Privada dos Hipopótamos, de Maíra Bühler e Matias Mariani, Brasil, 2015
Fui à pré-estreia e foi uma grata surpresa: filmaço. Misto de documentário e ficção, o filme é daqueles que nos lembram que na vida real há personagens tão ou mais bizarros que na ficção. Depois, não deixem de conferir 3 motivos para vê-lo.


Sinopse: Um americano entediado se muda para a Colômbia, onde conhece uma bela e exótica mulher por quem se apaixona profundamente. Os dois começam um relacionamento diferente de tudo que já viveram, mas ele lida com uma pessoa repleta de contradições. O que seria facilmente a trama de um filme de ficção é a história de Christopher Kirk, preso em 2009 no Brasil. Uma história que ele conta obsessivamente e que pode, ou não, ter a ver com sua prisão.


TOMBOY
Tomboy, de Céline Sciamma, França, 2012
Tinha este filme há pouco mais de dois anos no meu HD, mas ainda não o vira – nunca dava, vivia adiando, como milhares de outros filmes que tenho e que estou para assistir há tempos. Aí notei Tomboy dando sopa no Netflix e não deixei escapar; finalmente assisti e me mortifiquei por não tê-lo visto antes. Filme MUITO bom sobre identidade de gênero, que também entra na questão da homossexualidade, mas sem julgamentos nem colocando o aspecto sexual em evidência.


Sinopse: Laure é uma garota de 10 anos que vive com os pais e a irmã caçula, Jeanne. A família se mudou há pouco tempo e, com isso, não conhece os vizinhos do condomínio. Um dia, Laure conhece Lisa, que a confunde com um menino. Laure, que usa cabelo curto e gosta de vestir roupas masculinas, aceita a confusão e lhe diz que seu nome é Mickaël. A partir de então ela leva uma vida dupla, já que seus pais não sabem de sua falsa identidade.


ATLÂNTIDA
Atlántida, de Inés María Barrionuevo, Argentina, 2014
Que surpresa boa foi ver Atlântida na Mostra de Cinema Argentino – foco Córdoba! Gosto de temáticas sobre a juventude, as descobertas, o amadurecimento. O longa não é de grandes acontecimentos o tempo inteiro; as maiores revelações se fazem nas sutilezas. Bonito filme.


Sinopse: Em um dia quente de verão em uma cidadezinha cordobesa, duas irmãs adolescentes, Lucia e Elena, saem sozinhas. A primeira, cansada do estudo, do calor e das brigas com a irmã, deixa a cidade em busca da natureza, acompanhada da jovem Ana. A segunda passa o dia com Ignacio, um médico com o dobro da sua idade. Nesta tarde, cada uma delas irá experimentar o amadurecimento e descobrir novos aspectos de sua sexualidade. Indicado ao Prêmio de Melhor filme de estreia no Festival de Berlim de 2014.


MAD MAX: ESTRADA DA FÚRIA
Mad Max: Fury Road, de George Miller, Austrália/EUA, 2015
Acreditem ou não, eu vi Mad Max! Não sou fã de filmes de ação, mas teve um evento e acabei acompanhando meu marido. E olha, foi melhor do que eu imaginava; fui com expectativa zero, e acabei até curtindo o filme. As cenas de ação me cansaram um pouco – já disse, não sou fã –, mas gostei da trama, tem uma pegada “girl power” que curti.


Sinopse: Num mundo pós-apocalíptico, um guerreiro das estradas chamado Max é capturado por Immortan Joe e se vê no meio de uma guerra mortal iniciada pela Imperatriz Furiosa, na tentativa de salvar um grupo de garotas. Também tentando fugir, Max aceita ajudar Furiosa em sua luta contra Joe, mas se encontra dividido entre mais uma vez seguir sozinho seu caminho ou ficar com o grupo.


DE CARAVANA
De Caravana, de Rosendo Ruiz, Argentina, 2010
Outro filme da Mostra de Cinema Argentino – foco Córdoba, essa comédia com um leve toque de amor proibido (não é comédia romântica!) foi um dos melhores filmes que vi em maio. Arranca boas risadas, recomendo.


Sinopse: Jovem fotógrafo vai a uma boate para capturar imagens de La Mona Jiménez, famoso cantor "cuartetero" de Córdoba. Durante o trabalho, conhece a bela Sara, e a leva para sua casa; quando a moça vai embora, ele percebe que sua câmera foi roubada. Disposto a recuperá-la, ele vai atrás de Sara e acaba por se envolver numa trama com o submundo da máfia local. Indicado ao Prêmio de Melhor filme no Festival de Mar del Plata.


A FLOR DO MAL
La Fleur du Mal, de Claude Chabrol, França, 2003
Depois de uma seca prolongada, fui ao Ciné-club de maio, lá na Reserva Cultural. Não conhecia o filme, mas só por ser do Chabrol já fui animada. E olha, valeu a pena acordar cedinho no domingo e sair em plena chuva: o filme tem mistério, amor polêmico, morte...


Sinopse: Após três anos nos EUA, François reencontra a família, pertencente à burguesia. A madrasta Anne, que tenta fazer carreira na política; o pai, por quem ele nutre certo ódio; a prima que ele ama; e a amada tia Line, interpretada pela veterana Suzanne Flo. Tia Line é acusada de ter assassinado o próprio pai no fim da Segunda Guerra Mundial. Um panfleto político de autor anônimo revive o escândalo do passado e preocupa a todos, além de ameaçar o sucesso de Anne nas eleições. Um filme sobre parricídio, incesto, assassinato, e, sobretudo, em que nada é o que parece ser.

*************

Ufa! Esta foi minha vida cinéfila do mês de maio. Só filme bom, fiquei feliz. ♥

Ah, para quem se interessou:
  • A Mostra de Cinema Argentino – foco Córdoba vai até o dia 7 de junho, mas agora somente no Cine Olido (Galeria Olido, Av. São João, 473). Confiram a programação.
  • O Ciné-club é uma parceria entre a Aliança Francesa e o cinema Reserva Cultural e acontece todo último domingo do mês. É exibido um filme francês (filmes que não estão em circuito atualmente) e tem café da manhã. O evento é aberto ao público, mas é concorridíssimo – os ingressos acabam no mesmo dia em que iniciam as vendas.


Aline T.K.M.
Criou o Livro Lab há 12 anos e se dedicar a este projeto é uma das coisas que mais ama fazer, além de estar em contato com os mais variados tipos de expressões artísticas. Tem paixão por cinema, viajar e conhecer outras culturas. Ah, e ama ler em francês!

 

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2 comentários

  1. Tomboy, como já chorei assistindo.
    Mad Max não tenho vontade de ver não!



    Beijinhos, Helana ♥
    In The Sky, Blog / Facebook In The Sky

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Tomboy é mesmo muito bonito, amei a garotinha protagonista. É um filme leve, mas tem uma tensão e uma mensagem importante para fazer pensar quem assiste. Mad Max eu juro que não dava nada... e até que o filme foi interessante hahaha. Beijo!

      Excluir

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